Seja devido a uma intolerância ao glúten ou à doença celíaca, é fato que uma boa parcela da população mundial não deve comer alimentos que contenham esta proteína. Para se ter uma ideia, a Organização Mundial da Saúde estima que 70 milhões de pessoas ao redor do mundo sofrem com a doença celíaca.
Independente de qual seja a situação do paciente — doença celíaca ou intolerância —, é preciso estar sempre alerta. No caso da intolerância, as consequências do consumo são “apenas” gases, diarreia e desconforto abdominal.
Por outro lado, a doença celíaca é muito mais grave, podendo causar diversos outros problemas se o paciente continuar consumindo alimentos com glúten, incluindo até mesmo câncer de intestino.
Fica muito claro, portanto, o quão importante é que esses pacientes tenham uma dieta sem glúten, certo? E foi com isso em mente que eu resolvi elaborar este texto. Afinal, além de saber as consequências dos problemas relacionados ao glúten, eu também sei como pode ser difícil cortá-lo completamente da dieta.
Se quiser acompanhar dicas práticas para desenvolver uma dieta sem glúten, é só continuar a leitura abaixo!
3 dicas para uma dieta sem glúten
1. Fique atento aos rótulos de embalagens
O primeiro conselho que eu dou para qualquer paciente que não pode consumir alimentos com glúten é mudar a forma de fazer compras. Muitos simplesmente não possuem o hábito de analisar cuidadosamente o rótulo das embalagens, mas esta é a medida mais importante para quem não pode comer glúten.
Portanto, sempre procure por esta informação. Independente do produto que for, ela estará em algum lugar na embalagem. Isso porque, desde 2003, existe uma lei que obriga que a informação da presença ou não do glúten em alimentos esteja expressa em seu pacote, para evitar que o consumidor acabe comprando algo que não pode comer por engano.

2. Informe-se a respeito do glúten
Na segunda dica, é preciso pensar também nas ocasiões em que não é possível ver os rótulos das embalagens, como em refeições em restaurantes e na casa de amigos, por exemplo. O fato é que nem sempre é possível conferir se determinado alimento possui glúten ou não — e isso pode fazer com que ele seja consumido sem querer.
Por isso, quem sofre com algum problema relacionado à proteína deve se informar ao máximo sobre ela! Entender que o glúten está presente em cereais diversos e saber quais refeições utilizam esses cereais como ingrediente pode te salvar de sofrer com as consequências da ingestão.
3. Aposte em substituições para fugir de dietas monótonas
Por fim, uma dica um pouco mais animadora. Quem não entende do assunto pode achar que uma dieta sem glúten é necessariamente sem graça, sem a presença de alimentos como pães e bolos. No entanto, a dieta de um celíaco ou intolerante não precisa ser assim. Afinal, é possível trabalhar com as substituições.
Se o problema está no glúten, presente em cereais como o trigo e o centeio, basta substituí-los para continuar fazendo refeições “convencionais”. Com buscas rápidas, é possível encontrar dezenas de receitas de pães e bolos sem glúten na internet.
É claro que elas exigirão ingredientes mais específicos — e muitas vezes mais caros —, mas ainda assim é possível fazer a substituição.
E você, sofre com algum problema relacionado ao glúten? O que achou das dicas para fazer uma dieta sem glúten? Caso tenha gostado do texto e queira continuar recebendo conteúdo, siga meu Instagram e fique por dentro!