Ainda que em alguns mais e em outros menos, a produção de gases intestinais é algo comum a todos. Essa produção ocorre graças à fermentação de alguns alimentos no intestino, e os gases podem ser liberados via oral (eructação) ou via anal (flatulência).

Por outro lado, mesmo que os gases sejam parte de um processo natural, há casos específicos em que o paciente deve ter uma certa preocupação — visto que ele pode ser uma consequência de algo mais sério. Neste texto, eu conto quais são esses casos, para que, assim, você saiba se o seu caso exige uma atenção especial.

Além disso, você ainda poderá entender como é a produção de gases intestinais e conferir uma lista com os alimentos que fazem a produção aumentar. Continue a leitura para saber mais!

 

A produção de gases é uma função normal do corpo!

Antes que você já saia se preocupando, é preciso reforçar: a produção de gases é uma função normal do corpo humano, e, na maioria das vezes, nenhuma preocupação a mais é necessária. Ela acontece quando ingerimos alimentos e o sistema digestivo começa a fazer a digestão deles.

Alguns alimentos específicos podem ser mais mal digeridos pelo nosso organismo do que outros. Nesses casos, o sistema digestivo precisa contar com bactérias para ajudar no processo, o que causa uma fermentação. É exatamente isso que produz os gases intestinais.

Portanto, tenha sempre em mente: não é porque você está produzindo e liberando gases que há algo errado. Este só é o caso quando a sua situação for parecida com as que estão descritas na última parte deste texto.

produção de gases

Alimentos que causam mais gases intestinais

Como já citado, a produção de gases intestinais é maior quando consumimos alimentos que o corpo tem dificuldade de ingerir. Estamos falando, principalmente, de alimentos ricos em alguns tipos de carboidratos, como monossacarídeos, dissacarídeos, oligossacarídeos e polióis.

Alguns exemplos de alimentos como esses incluem produtos contendo trigo e centeio, cereais contendo xarope de milho, alho, cebola, feijão, lentilha, brócolis, cogumelo, grão de bico, molho de tomate, leite de vaca e derivados, entre tantos outros.

Há também frutas que podem aumentar a produção de gases, como maçã, pêra, pêssego, manga e melancia.

Em contrapartida, dietas ricas em alimentos que não sejam esses carboidratos podem reduzir os gases, o que é bom especialmente para quem se incomoda mais com a situação. É o caso de alface, pepino, batata, couve, abobrinha e cereais e massas sem glúten, assim como algumas frutas que incluem banana, uva, abacaxi, melão, laranja e morango.

 

Quando se preocupar com os gases?

Chegamos, enfim, à dúvida que o trouxe até este texto: quando se preocupar com os gases? Basicamente, quando eles forem liberados em excesso (mais de 25 vezes ao dia)  e virem acompanhados de outros sintomas, como desconforto, dor, distensão abdominal (inchaço) e diarreia.

Nesses casos, além de serem desconfortáveis para o paciente, os gases também podem ser um sintoma de um problema maior, como intolerância a lactose, intolerância a glúten, doença celíaca, supercrescimento bacteriano no intestino e síndrome do intestino irritável.

Se os seus gases intestinais também trazem consigo os sintomas citados, a melhor opção para você é procurar um gastroenterologista. Através de uma consulta clínica e, se necessário, exames, ele será capaz de identificar a existência de outro problema por trás e iniciar o tratamento mais adequado o quanto antes.

Para marcar sua consulta comigo, é só entrar em contato!