Que o digital já faz parte do nosso cotidiano não é novidade. Com a pandemia, o contato com amigos, colegas de trabalho e até mesmo com profissionais da saúde por meio de ferramentas de videoconferência se tornou extremamente comum. Mas você sabe o que é e como funciona a telemedicina?
Para existir, a telemedicina possui diversas regras, desenvolvidas com o objetivo de garantir que a atividade seja realizada de forma regulamentada e 100% responsável.
Para saber mais sobre isso, continue acompanhando este artigo.
Telemedicina: o que é e como funciona
A telemedicina abrange toda a prática médica realizada à distância, independentemente do instrumento usado para essa relação. Sua origem se deu em Israel e ela é bastante aplicada nos Estados Unidos, no Canadá e na Europa.
Desde seu surgimento, a telemedicina passou por muitas adaptações. Com o avanço dos meios de comunicação, como o surgimento do smartphone, o contato entre o paciente e o profissional de saúde se tornou muito mais simples e acessível para a maioria das pessoas.
Durante a pandemia, os avanços foram ainda mais significativos, principalmente em relação à legislação e à liberação de algumas práticas até então não regulamentadas, como a teleconsulta.
Além disso, foi durante a pandemia que a telemedicina passou a ter uma aceitação maior tanto dos pacientes quanto da classe médica.
A telemedicina tem grande potencial de melhorar o atendimento em saúde no País, pois facilita os processos colocando mais pessoas em contato com a saúde de forma estruturada.
Durante a pandemia, por exemplo, a telemedicina foi uma das grandes responsáveis por desafogar os pronto-atendimentos, fazendo o monitoramento dos pacientes que estavam em isolamento em casa.
É importante ter em mente que a telemedicina não chegou para substituir a medicina tradicional, mas, sim, para complementá-la, já que ela continua dependendo do laudo humano.
Como funciona?
A telemedicina funciona a partir de áreas de atuação: telelaudos, teleassistência, teleconsulta e teleducação.
- Telelaudos: são realizadas emissões de laudos à distância, sendo apresentados em softwares de saúde que recebem os exames para análise e laudos de especialistas.
- Teleassistência: neste caso, diversos serviços da rotina clínica são trazidos para o ambiente digital, como triagem, orientação da saúde, monitorização do paciente, etc.
- Teleconsulta: a teleconsulta pode ser realizada entre médicos, como quando um clínico geral busca assistência de um especialista como uma segunda opinião sobre um diagnóstico, por exemplo. Outra forma é a teleconsulta entre médicos e pacientes, que no Brasil foi viabilizada durante a pandemia da Covid-19.
- Teleducação: na medicina, o foco é capacitar o profissional de saúde que está longe dos grandes centros, para atualizá-lo e capacitá-lo para situações diversas.
Conheça as principais vantagens da telemedicina
Se você chegou até aqui, já deve ter percebido que a telemedicina traz muitas vantagens para a saúde de todos, não é mesmo? Mas decidi listar as principais delas para que não restem dúvidas:
- Amplia o contato entre médicos e pacientes;
- Facilita a troca de informações entre profissionais de áreas diferentes da saúde, proporcionando maior especialização no diagnóstico de laudos;
- Permite atendimento à distância a comunidades que precisam, mas não têm acesso ao serviço de saúde ou ao especialista em questão;
- Permite maior agilidade nos atendimentos em geral, devido à sistematização dos processos por meio dos softwares de saúde;
- Diminui o deslocamento de pacientes a hospitais e a grandes centros urbanos;
- Permite o envio de exames para laudo 24 horas por dia com resposta ágil e atendimento nacional;
- Ampliação na agenda clínica dos especialistas.
Entre outros!
Quem são os pacientes que se beneficiam com a telemedicina?
Todo mundo pode obter vantagens com a telemedicina, mas alguns pacientes específicos se beneficiam ainda mais, devido à facilidade de obter atendimento sem precisar se locomover até o consultório,como:
- Idosos;
- Pacientes que tinham muitos gastos financeiros para se locomover até o consultório;
- Pacientes em isolamento social por doenças infecto-contagiosas;
- Pacientes com transtornos psiquiátricos graves que estão limitados para sair;
- Pacientes que moram em outra cidade/estado/país;
- Acamados;
- Imunodeprimidos.
Então, tirou todas as suas dúvidas sobre a telemedicina? Se quiser receber mais conteúdos como este, confira os outros artigos aqui do blog e me siga no Instagram.